Uma mulher identificada como Antônia Ione, conhecida como Bira, foi encontrada morta com marcas de faca e de tiros, dentro da própria residência, no município de Saboeiro, no Ceará. O caso foi registrado neste sábado, dia 18.
Conforme o relatório policial do caso, a mulher era conhecida por colaborar com a Polícia Militar e trabalhou como cozinheira do destacamento policial da região.
De acordo com depoimento na audiência de custódia, em determinada ocasião, criminosos tentavam convencê-la a envenenar a comida dos agentes de segurança. A vítima recusou praticar a ação criminosa.
O POVO teve acesso à audiência de custódia da prisão de Salomão de Freitas Coelho e João Paulo Benício de Freitas, que negaram o crime. "A Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência de homicídio e no local, constatou-se que quatro homens haviam invadido a residência da vítima, pessoa conhecida na região por colaborar com a Polícia Militar, e a executaram a tiros", informa o documento.
Suspeitos são detidos pela Polícia
A Polícia localizou um dos suspeitos, um adolescente. O jovem teria informado aos policiais que João e Salomão fizeram a proposta para que ele participasse da execução de dona Ione e que houve um planejamento para uma emboscada contra a vítima durante a madrugada.
João Paulo e Salomão foram encontrados posteriormente em uma casa na localidade de Flamengo, onde apreendido um facão, duas balanças digitais e embalagens para fracionamento de drogas.
Conforme o documento da audiência de custódia, o perito criminal informou que, no local de crime, foi usada arma de grosso calibre e também arma branca. O policial militar condutor da ocorrência informou, em depoimento, que integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) haviam tentado convencê-la a envenenar a alimentação dos policiais.
A prisão dos dois suspeitos foi homologada e eles passaram por audiência de custódia, na comarca do Plantão Judiciário, Interior do Estado, no plantão do 2º núcleo regional, onde foi homologada a prisão. Ambos tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Hyltdon Masters Cavalcante Costa.
O POVO teve acesso ao relato de um policial militar da região, que informava, que, apesar da mulher ter sido ameaçada pela facção, não acredita que ela foi morta em razão de não ter aceitado envenenar os agentes de segurança.
Ele acredita que ela foi morta por não ter dado dinheiro a criminosos, que tentavam extorqui-la para conseguir valores e usar drogas.
Reportagem: Jéssika Sisnando. Foto: Aequivo pessoal.
Fonte: O Povo Online.
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