A sentença foi proferida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Iguatu, no último dia 31 de julho. Os acusados foram sentenciados a penas individuais de 13 anos e 4 meses de reclusão, a serem cumpridas em regime inicialmente fechado. Entretanto, o juiz concedeu aos réus o direito de apelar da condenação em liberdade.
O grupo foi condenado pela prática do crime de tortura, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, com os agravantes de terem sido cometidos por agentes públicos e mediante sequestro. A Justiça também decretou a perda dos cargos e empregos públicos dos réus, pelo dobro do prazo da pena (ou seja, por 26 anos).
Veja quem são os condenados:
Cícero Santiago Alves de Lima, ex-funcionário do hospital municipal (atuou como vigilante e coordenador dos maqueiros);
Francisco Aldemir Alves Amorim, conhecido como 'Demir', ex-secretário municipal;
Juliene Bernardo da Silva, o 'Potó', guarda municipal;
Theogenis Martins Teixeira Florentino, ex-chefe de gabinete da Prefeitura.
As defesas dos réus não foram localizadas pela reportagem para comentar a sentença. O espaço segue aberto para futuras manifestações. Nos Memoriais Finais do processo, as defesas alegaram que a acusação se revestiu "de puro sensacionalismo" e sustentaram que os réus não cometeram nenhum crime.
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