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Justiça manda 85% dos trabalhadores do INSS voltarem ao serviço. Greve nacional começou no dia 16 deste mês

 Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão ter que manter, pelo menos, 85% das equipes de cada unidade do instituto trabalhando durante a greve. É o que determinou a ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão ainda estabeleceu multa de R$ 500 mil por dia em caso de desobediência.

A ministra lembrou que os serviços são considerados essenciais, porque envolvem o pagamento de benefícios para pessoas em situação mais vulnerável. Além disso, há um acordo entre o INSS e o Ministério Público Federal (MPF) para o cumprimento de prazos para concessão de benefícios previdenciários e perícias médicas. Segundo a ministra, a greve dificulta o atendimento desse acordo.

A greve começou no dia 16 deste mês. Segundo a Federação dos sindicatos de trabalhadores do INSS (Fenasps), ao menos 23 estados e o Distrito Federal aderiram ao movimento. Eles reivindicam mudança estrutural do instituto, a valorização da carreira, melhorias das condições de trabalho e recomposição de perdas salariais.

Em nota, a federação disse que pediu ao Ministério da Gestão e Inovação a instalação da mesa de negociação de greve, mas não recebeu resposta. Encerrou afirmando disse que a greve continua.

Os trabalhadores rejeitaram a última proposta do governo, que segundo eles, significaria uma recomposição de 18% no salário, enquanto as perdas, desde 2017, passam de 50%.


*Atualização às 16h14 para inclusão de nota da Federação dos sindicatos de trabalhadores do INSS


Edição: Ana Lúcia Caldas/ Sumaia Villela

Foto - Rafa Neddemeyer / Agência Brasil.

Fonte - Agência Brasil.

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