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Catarina é a 4ª cidade cearense que menos choveu nos 3 primeiros meses deste ano; reportagem do Diário do Nordeste.

 

CIDADES ONDE MENOS CHOVEU

Por outro lado, como aponta Meiry Sakamoto, cidades da porção inferior do Ceará foram as mais afetadas por chuvas abaixo do esperado no trimestre. As que tiveram menores volumes acumulados foram:

  1. Saboeiro (Sertão Central e Inhamuns): 325.7 mm
  2. Mombaça (Sertão Central e Inhamuns): 318.3 mm
  3. Piquet Carneiro (Sertão Central e Inhamuns): 316.2 mm
  4. Catarina (Sertão Central e Inhamuns): 314.9 mm
  5. Pedra Branca (Sertão Central e Inhamuns): 314.2 mm
  6. Campos Sales (Sertão Central e Inhamuns): 305.2 mm
  7. Croatá (Ibiapaba): 303.4 mm
  8. Independência (Sertão Central e Inhamuns): 290.5 mm
  9. Tauá (Sertão Central e Inhamuns): 278 mm
  10. Antonina do Norte (Sertão Central e Inhamuns): 270.6 mm

CIDADES ONDE MAIS CHOVEU

  1. Barroquinha (Litoral Norte): 1.572 mm
  2. Camocim (Litoral Norte): 1.159 mm
  3. Caucaia (Litoral de Fortaleza): 1156,7 mm
  4. Fortaleza (Litoral de Fortaleza): 1.055,9 mm
  5. Paracuru (Litoral de Fortaleza): 988,1 mm
  6. Missão Velha (Cariri): 936,1 mm
  7. Eusébio (Litoral de Fortaleza): 906 mm
  8. São Gonçalo do Amarante (Litoral de Pecém): 899,5 mm
  9. Martinópole (Litoral Norte): 889,6 mm
  10. Cruz (Litoral Norte): 877,6 mm

O primeiro trimestre de 2024 terminou com volume de chuvas acima da média histórica para o período, considerando todo o Estado do Ceará. Porém, o regime de precipitações foi irregular no território, como a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) costuma indicar, resultando em cidades onde choveu mais do que o dobro do esperado, e outras em que o acumulado ficou abaixo do normal.

Segundo o Calendário de Chuvas da Fundação, apenas uma das 8 macrorregiões do Estado teve registros observados abaixo da média histórica: a Serra da Ibiapaba. Por lá, choveu 8,6% a mais do que o normal, mas só foi suficiente para incluir a área na categoria "em torno da média".

A região onde mais choveu foi o Litoral de Fortaleza. Quando o costumeiro seria esperar 498.5 mm, choveram 723.2 mm (45% a mais). Em seguida, veio o Litoral Norte, com volume 40,2% superior, além de Litoral do Pecém (38,2%) e Jaguaribana (30,4%).

Mesmo com o bom resultado geral, a distribuição espacial das chuvas fez com que municípios da mesma região tivessem acumulados bem diferentes. A gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, explica que essa variabilidade é uma característica do Semiárido verificada nesse ano. 

PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES

novo prognóstico climático elaborado pela Fundação para o trimestre de abril a junho aponta que o Ceará tem 30% de chances de chuvas abaixo da normalidade, 40% em torno dela e 30% acima.

Porém, ainda que chova dentro ou acima do esperado, os meses de abril, maio e junho têm volumes acumulados médios da climatologia mais baixos do que em outros períodos do ano, sendo 190 milímetros, 90 mm e 37 mm, respectivamente.

Escrito por Nícolas Paulino 

Fonte - Diário do Nordeste.


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