Já Fortaleza aparece entre as 13 capitais em estado crítico de ocupação dos leitos UTI Covid. A cidade registrou 80% de taxa, durante o mesmo período que o estado foi analisado A Fiocruz explica que o comportamento das taxas em estados e capitais parece apontar, em alguma medida, para a interiorização de casos de Covid-19 pela variante ômicron, com algumas capitais já apresentando mais estabilidade ou mesmo queda nas taxas, enquanto as taxas dos estados ainda crescem mais expressivamente. A Fiocruz destaca ainda que pessoas que já receberam a dose de reforço são pouco susceptíveis à internação, embora possam ser vulnerabilizadas por comorbidades graves ou idade avançada.
Há ainda, entretanto, uma proporção considerável da população que não recebeu o reforço, que é suscetível a formas mais graves da infecção com a ômicron e, principalmente, há uma parte da população não vacinada e, portanto, muito mais suscetível. Como forma de prevenir as internações, o Ceará segue vacinando a população, especialmente com a dose de reforço — e as crianças com a primeira dose. O estado recebeu 81 mil doses de Pfizer/BionTech e 241.680 doses da CoronaVac. O governo anunciou também a chegada de um lote com 126.750 doses da AstraZeneca para a aplicação da dose de reforço da população adulta.
“Insistimos que é fundamental empreender esforços para avançar na vacinação, incluindo-se a exigência do passaporte vacinal. É também fundamental controlar a disseminação da Covid-19, com maior rigor na obrigatoriedade de uso de máscaras em locais públicos, e campanhas para orientar a população sobre o auto isolamento ao apresentarem sintomas, evitando a transmissão intradomiciliar entre outras”, complementa a Fiocruz.
Foto: Tatiana Fortes/Governo do Ceará. G1CE
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