Dos 184 municípios cearenses, em 57 cidades, felizmente, segundo as informações divulgadas nas páginas oficiais das Prefeituras, cruzadas com os boletins publicizados nas redes sociais oficiais das gestões, não houve acréscimo de mortes em 2022, mesmo com o registro de novos casos da doença.
Mas, o número de mortes, devido à vacinação, não chega a ser tão elevado como nas ondas anteriores da pandemia.
Conforme dados do Integrasus, plataforma da Secretaria da Saúde, em 2022 foram contabilizadas 854 mortes. “O que tem sido observado no mundo todo é a elevação do número de casos e semanas depois a elevação do número de óbitos”, observa Keny Colares, médico infectologista e consultor em infectologia da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE).
O especialista destaca que esse comportamento acontece em países como Estados Unidos e Israel com semelhança do que é observado no Brasil. Além disso, a confiança de que a variante Ômicron seja mais leve faz com que haja afrouxamento na prevenção.
“O enfrentamento dessa onda se deu dentro de uma visão na sociedade como uma doença mais leve e que todo mundo estava vacinado. Obviamente as pessoas estão mais protegidas e talvez menos óbitos do que a gente teve, mas perdemos muita gente”, observa.
0 Comentários