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Foto - O Globo |
R$ 500 no início do mês;
R$ 100 no fim do mês;
R$ 300 no início do mês;
R$ 300 no fim do mês.
O anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do
Planalto, da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro,
ministros do governo, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP),
além de parlamentares e convidados (saiba mais abaixo como foram os
discursos).
Na cerimônia, Bolsonaro assinou um decreto sobre a
prorrogação do pagamento.
Após o evento, o presidente da Caixa Econômica
Federal, Pedro Guimarães, disse que o cronograma de pagamento das novas
parcelas ainda será divulgado. Segundo ele, o calendário está pronto, mas falta
autorização do ministro Paulo Guedes para anunciar.
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio
de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro.
A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por
três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.
O texto enviado pelo governo ao Congresso previa
que o auxílio fosse de R$ 200, mas o texto aprovado pelo Congresso passou o
valor da parcela para R$ 600.
Prorrogação
Na semana passada, Bolsonaro fez uma transmissão ao
vivo na qual disse que a "ideia" do governo era pagar mais três parcelas do auxílio (R$ 500,
R$ 400 e R$ 300). No Congresso, porém, parlamentares vinham defendendo manter o valor de R$ 600 e pagar mais duas parcelas.
Mais cedo, nesta terça, a colunista do G1 e da GloboNews Ana Flor informou que o governo
havia decidido aceitar a proposta do Congresso e pagar mais duas parcelas,
de R$ 600 cada (veja os detalhes no vídeo abaixo).
Segundo o Ministério da Economia, cada parcela do auxílio
custa por mês cerca de R$ 50 bilhões. Conforme Paulo Guedes, o programa já
beneficiou 60 milhões de pessoas.
Discursos
No discurso desta terça-feira, Paulo Guedes afirmou
que o parcelamento foi pensado para fazer uma "aterrissagem
inteligente" do auxílio e que o próximo passo do governo será o programa
Renda Brasil, reestruturando os programas sociais já existentes.
"O Bolsa Família foi a junção de dois ou três
programas. Vamos fazer o mesmo. Juntar dois ou três programas e criar o Renda
Brasil, Renda Cidadania. Acima desse nível que está aí", disse.
Guedes afirmou ainda que os dados mostram que o
"fundo do poço" da crise econômica provocada pela pandemia foi o mês
de abril.
Ao assinar o decreto que prorroga o auxílio
emergencial, Bolsonaro afirmou que sabe que o valor de R$ 600 é
"pouco", mas pode ser "muito para quem não tem nada".
"Esse trabalho, esta maneira de buscar recursos
no momento que a pátria necessitava é que faz com que nós nos orgulhemos de
poder ajudar e dispender meios para atender a estes necessitados", disse.
O presidente afirmou ainda que espera que após
esses dois meses de prorrogação a economia esteja reagindo e que o país volte à
realidade. “Obviamente sempre tomando cuidado com o bem maior de todos, que é a
nossa vida”, disse.
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