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Relativamente
comum em açudes cearenses, as piranhas têm se multiplicado nas águas doces do
Açude Arneiroz II, na região da Bacia do Alto Jaguaribe. Para discutir o
assunto, técnicos e analistas da Cogerh trataram do tema com a Comissão Gestora
do reservatório, formada por representantes da sociedade e do poder público
locais. Na ocasião, o analista em gestão de recursos hídricos, Mário Barros,
apresentou as características das piranhas
A
proliferação dos pequenos predadores carnívoros ocorre com mais facilidade
durante os períodos mais secos. “São épocas mais propensas à reprodução da
espécie. Por isto, existe o aumento de casos de piranhas neste período do ano”,
explica Mario. No açude Arneiroz II, a espécie mais encontrada é a “pirambeba.
“Elas gostam de viver em águas paradas, como nos açudes”, complementa. Na
ocasião, o grupo também conversou sobre as alternativas para comercialização
das piranhas, desde o consumo ao artesanato.
“A ideia
é transformar os desafios em oportunidades e geração de renda”, citou a
presidente da Associação dos Pescadores de Arneiroz (ARNEPEIXE), Evaneide
Araújo. Exemplo disto, foi a experiência do pescador Francisco Borges,
apresentada no encontro. Borges trouxe bolinhas de piranha, de produção própria
e artesanal, como alternativa para comercialização da piranha.
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