Uma investigação iniciada pelo delegado
regional de Polícia Civil de Iguatu, Marcos Sandro Nazaré de Lira, depois de
apreensão de uma caminhonete S 10 pela Polícia Militar e de um Cruze,
apreendido pela Polícia Civil, com queixas de roubo, resultou na prisão de dois
estelionatários. A prisão dos suspeitos ocorreu
nesta segunda-feira, 22, na cidade de Campina Grande, na Paraíba.Os policiais
civis Diogo Emanuel e Chico Hélio, com o apoio de policiais civis da Delegacia
de Defraudações e Falsificações de Campina Grande
prenderam o paraibano José Romero Barbosa da Silva de 49
anos e o cearense de Juazeiro do Norte, Dalmir Cavalcante Leite de 47 anos. O
primeiro a ser preso foi Dalmir Leite que se encontrava nas proximidades da
empresa Renavim, de vistoria de veículos, vinculada ao Detran. O suspeito
estava no momento da prisão com uma CNH falsa e declinou os nomes dos
comparsas.
José
Romero estava também com uma CNH falsificada. Na casa de Dalmir Cavalcante
Leite, os policiais civis apreenderam uma máquinas falsificadora de
cartão e de selo e de impressão de documentos falsos. O delegado Marcos
Sandro disse que mais de dez veículos foram desviados da locadora Localiza,
fraudados e comercializados na Paraíba, Iguatu e em outras cidades do interior
cearense.
A
empresa ainda não deu conta de quantos carros desapareceram, mas segundo a
delegacia a estimativa é em torno de 20 veículos, que eram locados pelos
estelionatários usando documentos falsos. Os
suspeitos fraudavam o termo de transferência e comercializavam os veículos
legalizados. Depois de alguns meses, a locadora ao notar o golpe fazia um
Boletim de Ocorrência na delegacia. O delegado Marcos Sandro Nazaré de Lira ressaltou
que os estelionatários depois da locação dos automóveis usando
documentos falsos também os utilizavam como comprovante de residência,
identidades falsas e apresentavam ao Detran. Várias
pessoas já foram ouvidas na Delegacia de Iguatu e serão indiciadas. Outros
veículos desviados da locadora de Campina Grande estão circulando em Iguatu e
região. O
delegado Marcos Sandro acredita que o prejuízo chegue a casa de R$ 800 mil.
Com
colaboração de Richard Lopes
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