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Foto: Agência Diário |
O Ministério Público
do Ceará (MPCE) ofereceu mais duas denúncias contra um esquema criminoso na
administração pública de Quixadá, no Sertão Central do Ceará, em decorrência
da Operação
Casa de Palha. O presidente da
Câmara dos Vereadores, Francisco Ivan Benício de Sá, o 'Ivan Construções', e
empresários foram acusados por crimes como peculato e lavagem de
dinheiro. Os advogados de defesa dos investigados não foram
localizados pela reportagem.
As acusações,
elaboradas pela 4ª Promotoria de Justiça de Quixadá e pelo Grupo de Atuação
Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), foram entregues à
Justiça Estadual nesta quarta-feira (19). Na primeira, os empresários Felipe
Brito de Sá e Jonatas Ferreira de Lima (sócios da FJ Engenharia Assessoria e
Serviços LTDA-ME) e Ricardo de Sousa Araújo (Construtora Araújo LTDA) foram
acusados de fraudar uma licitação pública com o intuito de obter vantagem.
A outra denúncia
também teve Ricardo Araújo como alvo, junto de 'Ivan Construções' e o seu filho
Francisco Ivan Benício de Sá Filho. O trio foi acusado pelos crimes de peculato
e lavagem de dinheiro.
Investigados presos
Os cinco
investigados já se encontram presos preventivamente.
O MPCE também solicitou à Justiça o levantamento do sigilo dos autos, inclusive
dos áudios oriundos das interceptações telefônicas, e o compartilhamento da
investigação com a Câmara de Vereadores de Quixadá, para apuração dos atos do
presidente da Casa. A primeira denúncia
da Operação Casa de Palha foi enviada à Justiça no dia 27 de maio deste ano.
'Ivan Construções', Paula Renata Bento Bernardo (apontada como funcionária
"fantasma" da Câmara), Antônio Almeida Viana (chefe de gabinete da
Câmara) e Ricardo Araújo foram acusados de peculato, lavagem de dinheiro e
falsidade ideológica