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Foto: Reprodução/ Facebook |
O pistoleiro Thiago Lemos da Silva, um dos
acusados de participação direta no assassinato
do radialista Gleydson Carvalho, foi condenado a 27 anos de
prisão. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (10). Duas mulheres também
suspeitas de envolvimento no crime, Gisele Souza do Nascimento e Regina Rocha
Lopes, foram condenadas a 23 anos de reclusão. O crime ocorreu em agosto de
2015, em Camocim, no Ceará.
A decisão foi proferida pelo juiz de
Direito da 1ª Vara da Comarca de Camocim, Mikhail de Andrade Torres. Os réus
foram condenados por homicídio qualificado e participação em organização
criminosa.
De acordo com o Ministério Público do
Estado (MPCE), Thiago Lemos da Silva invadiu o estúdio da Rádio Liberdade FM,
local de trabalho da vítima, e a executou com três disparos. O óbito de
Gleydson aconteceu a caminho do hospital, quando estava sendo socorrido.
Segundo consta nos autos do processo, o
autor do crime teria sido contratado por João Batista Pereira da Silva, tio do
então prefeito de Camocim, motivado pela não aceitação de denúncias e críticas
sobre supostas irregularidades no âmbito da gestão municipal, feitas pela
vítima, durante a transmissão de um programa de rádio.
Ainda de acordo com o MPCE, Gleydson
Carvalho chegou a relatar que havia recebido ameaças de morte. As rés, Gisele
Souza e Regina Lopes, auxiliaram no apoio logístico para que não fossem
levantadas suspeitas sobre a fase de levantamento do local mais adequado para
execução da vítima e das rotas de fuga mais exitosas após a consumação do
homicídio.
Segundo
Gisele Souza, o valor acertado para a execução da vítima seria de R$ 9 mil, mas
não soube informar se o valor indicado seria dividido entre os três condenados
ou se cada um receberia tal importância.